por VRSA....

O dia de hoje foi extremamente estranho… voltei aos meus trabalhos de recenseamento da actividade económica, que é como quem diz: à minha vida de entrevistadora.

De facto, as minhas aventuras e peripécias como entrevistadora quase davam um blogue completo... no entanto não me apetece alongar sobre isso… apenas posso dizer que foi uma experiência que me fez crescer, que me ajudou a libertar-me ao mundo e sem dúvida a principal razão porque eu me tornei uma tagarela…

Agora a origem do trabalho é outra e as finalidades também… e embora não esteja a correr como todos desejávamos, estou a fazer os possíveis – e os meus pés dizem que também ando a fazer os impossíveis…

Neste momento e por será terceira vez que estou a passar uma temporada por VRSA, quase me sinto em casa. Conheço as ruas, uma parte das pessoas já falei e sinto-me acolhida por muitos.

A minha manhã foi passada no mercado municipal, onde fui ignorada, bem acolhida e muito bem acolhida. De destacar uma senhora muito simpática e o seu marido, que entre conversas sobre trabalho acabamos por falar de nós e até me convidaram para jantar. Por acaso não é a primeira vez que uma família “me adopta” e convida para jantar… das duas uma, ou são traficantes de órgãos, ou então eu ando mesmo com ar de cachorrinho abandonado… (pois, que isto de fazer olhinhos de gato das botas já não está com nada!)

E depois, como as coisas se estivessem encaminhas seria demasiado fácil, tinham que me irritar profundamente… e não sei por causa disso ou de tudo junto, andei a trabalhar a tarde inteira com a tensão arterial baixíssima… enfim... Sobrevivi… nunca pior!

Devido a achar que hoje merecia, apreciei um belo por do sol…

Deixo-vos também:

(acho que a minha imagem de ambiente de trabalho vai ser alterada)

tembém nas asas desta ave, eu deixei os sonhos voarem...

Boo