Capas Negras...

Primeiro que tudo, um olá muito especial à Mafii do blogue tertuliasdesaltoalto.blogspot.com que começou a seguir Nenhures…. Em bem que vos aviso que ando perdida, mas não querem crer… Que sejas bem-vinda e está descansada que eu sou uma mente aberta... posso até ser radical, mas é comigo. Com os outros só quero que sejam felizes! Sente-te à vontade, a casa é tua!

Brevemente irei (acho eu) escrever sobre o meu último lugar, Vila Real de Santo António… mas hoje não me apetece, e portanto vou falar de algo mágico para mim…

Embora devesse ir à terrinha, decidi ficar por Coimbra para descansar e assistir ao concerto “capas Negras”, no café Santa Cruz… mesmo ao lado da Igreja de Santa Cruz…

Devido a ter chegado atrasada, e do café estar completamente cheio, não consegui ouvir tudo… lamento por isso… no entanto soube bem aquele cheirinho a “serenata”… aquela imagem de capa traçada que cada vez mais me emociona… afinal, quem nunca sentiu um friozinho na barriga ao traçar a capa às 12 badaladas?!… afinal quem nunca deixou cair uma lágrima ao assistir à serenata?!

E porque eles dizem melhor que eu:





Não deixo de me arrepiar… não deixo de ter vontade de nunca sair daqui… de nunca perder o espírito académico… mesmo quando já somos poucos… mesmo que cada vez mais, nos sentimos sós, por uma cidade que é tão nossa e nos traz tantas recordações e saudades…

Alguém me disse que “as pessoas vão, mas as pedras ficam…” também eu fico com as pedras por mais um tempo, para tal como elas vos receber…

Um cafezinho e um fino (a nós e aos que gostam de nós!) com a minha querida amiga Ádila e o Nuno, que me faz sentir sempre tão bem… é como se nos conhecêssemos de longa viagem… sem dúvida um momento a repetir! Para breve!!!

Depois, e decidida que hoje é que era (Um dia vou dançar até cair para o lado!), dirigi-me para outro sitio com alguma importância para mim…. Galerias de Santa Clara… onde a minha mesa estava na esplanada e com vista directa para a Cabra e Coimbra ali plantada em torno do Mondego! Que bela imagem…

No entanto foi o trajecto de um sítio a outro, que me fez recordar um “passeio” que dei pela baixa de Coimbra, numa madrugada… hoje havia pessoas pela rua… pessoa que falavam alto, ou que gritavam ao mundo… a outra vez foi essencialmente marcada pelo silêncio… mas a penumbra, o vazio, aquelas ruas e o vento fresco que me bate na cara… ai que falta me faz esta melodia silenciosa que ouço dentro de mim ao percorrer estas ruas a esta hora…

Espero brevemente sentir outra vez este sentimento de paz, comigo e com o mundo, ao percorrer estas ruas…

Bem, e ainda não foi desta que dancei até cair para o lado… decididamente estamos a ficar velhos…

Boo