segunda-feira, 11 de maio de 2015

Nenhures: 2009 - 2015

Em modos de recordação, saudade e nostalgia, tenho vindo até Nenhures...

Reli todos os posts escritos desde 2009.
Ri e chorei a rir com as coisas que me passavam pela cabeça, pelas palhaçadas e aventuras de todos os dias que relatava aqui...
Morri a rir com as respostas de outros bloguer´s que por aqui passavam e ainda hoje penso o que será feito do Bloguótico (se ainda é fã do Tony Carreira), da SEI LÁ! (e o sentimento que nos conhecíamos perfeitamente), da Luzinha, da Pochinha, da Brandi, da Popota, da Mimo Azul, do Goth, do W., do Ismael e da Just Me.
Chorei igualmente com coisas que me aconteceram, com a lembrança das mágoas tão fortes ou então do facto, que por mais anos e voltas que a vida dê, sempre haverá gente PARVA.

Esta devia até ser uma das grandes verdades universais, daquelas que se aprende na escola, de preferência desde bem pequeninos e em diversas línguas: EXISTIRÁ SEMPRE GENTE PARVA!.

Nestes seis anos, os melodramas mudaram um pouco, mas ainda existem.
Houve vitórias e derrotas que não foram relatadas por aqui, e como é tão humano, existem dias que são difíceis de chegar ao fim.

Sobre mim, ainda continuo com vontade de bater nas pessoas, principalmente se as coisas não me correr como eu quero (dito assim soa a egocentrismo...); continuo a não gostar que me toquem,  e a minha paciência já roça os níveis negativos.
Basicamente estou na mesma... talvez um bocado mais calma em relação aos sonhos, e mais realista em relação às pessoas... que não sei se já disse, mas há umas que são umas verdadeiras PARVAS.

Estou bem longe de casa, (estou demasiado longe de casa) e as dúvidas e crises existenciais parecem-me agora com mais sérias... em que as acções provocam efeitos mais dolorosos e já não tenho todo o tempo do mundo.
Já não se "vai e logo se vê"como outrora.
Já não se "diz e quem quiser que não ouça" como noutros tempos se gritou ao vento.
Já não se perde apenas "coisas" para perder momentos .

Portanto, cresceu-se um bocadinho, mas a Boo ainda faz parte de mim.

Um até já,

por aqui,

Boo.




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